Instituto de Medicina Legal funciona em edifício sem condições, onde falta espaço para quase tudo. Campus de Justiça é a esperança.
A altura não é requisito para trabalhar no Instituto de Medicina Legal do Porto, mas podia ser porque quem tem mais de 1,80 metros não passa em algumas portas. Não há espaço para nada, trabalham uns em cima dos outros, mas a produção tem aumentado.
O edifício, em frente ao Jardim do Carregal, é do século XIX e não tem condições para as necessidades modernas. O pior exemplo são as casas de banho. Sempre que chove, as do rés-do-chão inundam e restam apenas duas para mais de 80 trabalhadores e muitos alunos que por ali passam todos os dias.
"Estamos todos uns em cima dos outros. Só conseguimos ultrapassar estas dificuldades porque as pessoas estão muito motivadas", afirma Teresa Magalhães, directora da Delegação Norte do Instituto Nacional de Medicina Legal (INML) que, para receber o JN numa sala junto ao seu gabinete, teve de interromper uma reunião e "arrumá-la" noutro canto. É assim, todos os dias, uma ginástica constante para tirar o melhor proveito de cada espacinho.
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