Cerca de 85% dos actos de bullying têm assistência e, enquanto 12% dos espectadores ficam passivos, 15% incentivam e ajudam. Os especialistas defendem que a atitude do grupo é determinante para que se iniciem, agravem ou terminem as agressões.
O termo "bullying" entrou no vocabulário geral, à força da morte de um menino de 12 anos, que se terá lançado às águas do Tua. Os traços da vítima e do agressor tornaram-se, também, algo familiares. Mas neste jogo de forças há um terceiro elemento do qual raramente se fala: o observador.
"Estudos mostram que 85% das situações de bullying são presenciadas pelo grupo de pares", afirma ao JN Ana Tomás Almeida, investigadora e professora no Instituto de Estudos da Criança (IEC) da Universidade do Minho. Acrescenta que, "por vezes, o grupo cria situações em que os comportamentos são encorajados, o que leva a que os agressores os mantenham e até endureçam".
A primeira critica vai já lançada ao facto de terem deixado uma criança de 12 anos morrer por causa desta palhaçada e deste termo "bullying" parece que em Portugal custa muito dizer "agressões", deve ficar melhor dizer em Inglês dá outro requinte... enfim.
Em vez de andarem a dar importância a este tipo de situações que sempre aconteceram não vieram só de agora e não vai ser amanha que vão terminar. Deviam era ir às escolas incentivar os miúdos a unirem-se e a lutarem pelo seu espaço e pelo que lhes pertence, em vez de virarem meninos passivos e viverem de livros cor-de-rosa, a meu ver estas crianças que vão estar sempre a ser humilhadas podem virar para vários pilares, ou se chateiam com a situação e lutam na mesma por si e pelos seus objectivos ou vão ficar ainda mais passivos e adoptar uma posição fraca e defensiva perante os agressores, que como podemos ver é o que se tem vindo a revelar.
Isto é quase a História do David e do Golias, o Golias era grande e o David era o pequeno, o Golias passava a vida a chateá-lo e sempre a bater-lhe mas david como era pequeno, não conseguia fazer nada porque tinha a sua pequena força fisica e sabia que fisicamente era impossivel derrotá-lo, então um dia o Golias vinha todo convencido que era mais um dia de humilhação para o David mas desta vez não contava que David o esperava com uma fisga e uma pedra e desta, quem deu à soleta foi mesmo o Golias.
Apesar de ser uma História infantil ou não, faz todo o sentido... deixem mas é de fazer esta geração cobarde que nem se pode magoar ou sujar que é logo uma tempestade num copo de àgua, sempre a defender os agressores e a deixar os agredidos ainda mais imunes...
cumprimentos
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