sábado, 9 de julho de 2011

Rodrigo Emilio


Pessoalmente, inscrevo-me antes numa outra direita, diametralmente oposta a essa, e que vem a ser nada mais nada menos do que a chamada direita irreverente, desinibida, mal-comportada, se assim quiserem. De resto, sempre eu defendi e tenho sustentado que, se for preciso ter zero, ou abaixo de zero, «em comportamento», para se alcançar vinte «em fidelidade», ou para manter essa nota intacta, não há que hesitar: há que ter mesmo a coragem e a decência de tirar zero, ou abaixo de zero, «em comportamento».

Sou, confesso que sou, sim, sempre fui e, já agora por agora, quer-me bem parecer que haverei de continuar a ser, pelos tempos dos tempos, e até ao meu fim do meu fim..., um camelot da infracção e da transgressão - um desalinhado, pois (et pour cause), sem cura nem emenda, sem remendo, nem remédio, sempre fora da forma, fora de horas e ao revés da formatura, quando não de candeias mais ou menos às avessas com as bases de opção metodológica mais generalizadas e as linhas de (des)orientação processual mais seguidas e/ou mais conceituadas no plano ritual mormente no que é do foro da liturgia.

Rodrigo Emilio

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