terça-feira, 28 de dezembro de 2010

BOletim evoliano 11#


  • À procura de Homens entre as ruínas
  • O Gosto pela Vulgaridade
  • Recordar Rodrigo Emilio

"E Quanto àqueles que não gostam
de nos ver de braço ao alto
Temos só que lhes dizer
Que não há nada a fazer
E que vão ter que viver em constante sobressalto!"

Nas Ruas...

DIÁRIO DO CÁRCERE

Título: Diário do Cárcere
Autor: Corneliu Zelea Codreanu
Páginas: 72
Formato: Livro 14x19.5 cm
Preço: 8€
Descrição: Páginas escritas pelo Capitão da Guarda de Ferro durante a sua estadia na Prisão de Jilava. Esta não é uma obra sobre política, é antes o manifesto de um Chefe que, sentido que o fim se aproximava, aceitou voluntariamente o martírio para que o seu exemplo conduzisse à redenção da sua amada Roménia.
Esta obra inclui também alguns textos de outros autores sobre Codreanu, incluindo o importantíssimo prefácio escrito por Alberto Ezcurra para a edição Argentina, imprescindível para a compreensão da vida e obra de Corneliu Zelea Codreanu.

Estamos de volta!


Com a conversa do costume, com os hábitos do costume, virados para o costume, acostumados ao costume, para o costume!


Cumprimentos

sábado, 4 de dezembro de 2010

Desde Itália...

Campanha de Ajuda a Sem-Abrigo

Instituição de solidariedade apela à generosidade da população para fazer frente à vaga de frio que se faz sentir

A Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) Florinhas do Vouga esgotou o “stock” de cobertores para os sem-abrigo, devido ao frio que se tem feito sentir, e está a realizar uma campanha de angariação junto da população.
“Tínhamos algum ‘stock’ de cobertores, que fomos recolhendo durante o Verão, mas quando começou o inverno, as pessoas começaram a levar alguns e agora, com este frio, têm pedido muitos cobertores”, disse à Lusa Sandra Marques, assistente social das Florinhas do Vouga.
Esta instituição ligada à igreja diocesana vai comemorar o terceiro aniversário do projecto “Ceia com Calor”, durante um jantar na terça-feira, e está a pedir às pessoas que levem algo para oferecer aos sem-abrigo. “Estamos a pedir principalmente os cobertores ou sacos-cama”, adiantou Sandra Marques, que é também responsável pela equipa de intervenção directa, que actua junto da população sem-abrigo em Aveiro.
Além disso, todos aqueles que desejarem contribuir para esta campanha, com a oferta de cobertores, mantas e sacos-cama, podem entregá-los directamente na instituição.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Menos Bla-Bla-Bla

Entrevista a Casapound


December 1st, 2010

For several years, CasaPound has been an inspiration for nationalists all over Europe. Weblog Oskorei would like to thank our Italian comrades for their inspiring work and for the following interview:

When and how was Casapound born?

Officially, Casapound was born on december 26th, 2003 with the occupation of a building Via Napoleone III in Rome. This occupation was performed by a group of visionary heretics linked together by the same vision of the world. In 2008, on the day of the solstice, Casapound Italia was born. It’s a web, throughout Italy, of bookstores, gyms, pubs, men and women not easily understood in a world of blinkered thinking.

What inspired the creation of Casapound?

For the challenges that come from struggle, the weight of experiences, the fascination of adventure, the priority given to social justice. All of this inspired the birth and rise of our community.

Why did you choose the name « Casa Pound » ?

We chose it to honour the memory of a great American, Ezra Pound, who was a poet, an economist, an artist and a fascist.

Are you linked to other organizations?

No, we don’t have political links with any right wing organization in Italy. We have friendly and respectful relations with many European groups.

Casapound is known for various social actions. Can you explain it to our readers?

Casapound is based around four principles: culture, solidarity, sport and (obviously) politics. These four domains can be seen as social actions in one way or another.

CPI organize book presentations, plays, concerts, debates about movies and has a monthly publication (Occidentale).

CPI fight against the crooks in our nation regardless of their political stance. For example: We are with the workers of ALITALIA who simultaneously filled fountains all around Italy with bottles containing the message “ SOS wreckage”. We also organized actions in hundreds of FIAT stores in order to bring light to the deceptive conduct of FIAT towards its workers. We filled Rome with dummies holding signs denouncing the high cost of living, rent, the power of banks and construction mafia. CPI interrupted TV shows that wanted to incriminate us in the events that happened Piazza Navona two years ago. CPI demonstrated a mock assassination of Santa Claus outside the banks.

CPI created low cost sporting clubs which help us in our fight against drugs and cheap cultural models. We have a soccer team in Lecce, a hockey team in Bolzano, and a rugby school/team in Rome which was born out of the occupation of Casa d’Italia Colleverde. In Rome we also have a water-polo team which after only two years will start in the B league. A few months ago, we also started a boxing club. Istinto Rapace was created in order to promote parachuting at an affordable price. We also give scuba diving lessons with our club “Diavoli di mare”. Our motorcycle club “Scudere 7punto1” also organizes social activities. On top of this, we have a mountain excursion club called “Muvra” which teach caving and mountain-climbing.

All of these initiatives demonstrate that we are a group, we live, we do sport, we fight and we are active also the during crises, such as the earthquake in l’Aquila. This experience led to the creation of disaster and emergency services within CPI. Their first official task was to help people in the north of Italy after the flooding.

Is it important for a nationalist also to have an ecological and social mind?

A nationalist that would not be interested in ecology and social causes would be an imitation.

What are the reactions of the left wing and the system toward your organization?

After years, we have garnered a lot of sympathy outside of our movement but the powers that be and their guardians consider CPI as something dangerous. This can only please us…

You managed to create a form of living counter-culture (I am personally a big fan of Zetazeroalfa). In Scandinavia we are still working on this. Do you have any suggestions to give us?

We think that we have to renew the language, symbolism, esthetics… if we can’t communicate with “the others” it is not always their fault. We try to communicate in a radical mode and renew our dream. We want to launch it and give it a new spin. It could be through music or art.

You also created a student organization, “Blocco Studentesco”, it is something we would like to start in Scandinavia. Do you have any suggestions you could give to our readers?

The “Blocco” currently has great success within schools and in universities. It comes after the work I mentioned earlier. We reformulated
our fight under the rule of the three E’s: Ethic, Epic, Esthetic.

In what ways is Casapound different from a political party?

Political parties are ruled by mediocrity. Their aim is to conquer seats. They suffer from a modern illness called democracy and, in its final stage, they suffer form the syndrome of being accepted… CPI is a group of individuals that don’t ask what to say or to do. The political parties are stuck in bureaucracy. CPI is agile. The parties are dead and want to please. CPI is liked because it’s alive… and doesn’t care.

What are your future objectives?

Retake everything.

domingo, 28 de novembro de 2010

sábado, 13 de novembro de 2010

As raízes profundas não gelam?

Presente!




"Era ele com os pés na terra e os olhos no céu, uma mão na caneta e outra na espada, o porte nobre e fidalgo do poeta-guerreiro para quem a honra se chama fidelidade."



A TUA escolha!

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Por uma Direita Moderna...


Título: Por uma Direita Moderna...

Autor: Rodrigo Emílio
Páginas: 48
Formato: Caderno A5
Preço: 2.5€
Descrição: "Uma tese polémico-doutrinária", escrita no inconfundível estilo de Rodrigo Emílio sobre a "sui generis direita a que o autor pertence", onde constrói a ponte entre o passado e a modernidade.
Não aconselhável a espíritos fracos ou a direitistas demasiado susceptíveis!

Nova ligação

sábado, 6 de novembro de 2010

Será que queremos o investimento da China?

O presidente chinês Hu Jintao, que a revista Forbes considerou como o homem mais poderoso do mundo, inicia hoje, sábado, uma visita a Portugal, com a China a indicar que está disposta a comprar dívida soberana portuguesa.

O líder que destronou o presidente dos Estados Unidos, Barak Obama, na lista das personalidade mais poderosas do mundo da revista norte americana Forbes vai, nos dois dias de visita a Portugal, reunir-se com o presidente português Cavaco Silva, com o primeiro ministro José Sócrates e com o ministro dos Negócios Estrangeiros, entre encontros com outras autoridades e com a comunidade chinesa em Portugal.

Hu será o primeiro presidente chinês a visitar Portugal em mais de uma década e um dos grandes temas dos encontros será a possibilidade da compra de dívida soberana portuguesa pela China, que tem as maiores reservas cambiais do mundo: 2,65 biliões de dólares (1,86 mil milhões de euros).

Para além da dívida, Portugal e a China aproveitam também a visita para assinar diversos acordos económicos, que deverão incluir a compra de produtos portugueses como vinho e azeite, para além do reforço da cooperação no sector do turismo.

O embaixador da China em Portugal disse à imprensa chinesa que a visita de Hu "dará um grande impulso às relações bilaterais" e adiantou que os presidentes chinês e português vão discutir tópicos como o reforço da cooperação nos sectores da tecnologia e das energias renováveis, o aprofundamento das relações políticas e económicas e a expansão da cooperação nos sectores da cultura e da educação.

Hu Jintao visita Portugal acompanhado de diversos membros do governo chinês e de uma comitiva de 50 empresários, após uma visita de três dias a França, onde presidiu à assinatura de contratos comerciais e industriais de valor superior a 15 mil milhões de euros.




Como cidadãos Portugueses Pretendemos relativamente à Republica Popular da China:

1. Saber a situação e como se processa o investimento de um empresário ou empresa oriunda da Republica Popular da China em Portugal.

2. Quais as regalias por investir em território Nacional?

3. O que ganha Portugal com o investimento dessas empresas no nosso território?

4. Obrigação à criação de postos de trabalho para cidadãos Portugueses.

5. Maior fiscalização as lojas e empresas, por parte das entidades competentes.

6. Controlo, no excesso de abertura de lojas numa pequena área comercial, provoca asfixia e ruptura do comercio tradicional.

Petição aqui

via Novopress

Terra e Povo na RBN França

"Como é hábito a seguir a todas as emissões do Méridien Zéro, a antena francesa da Radio Bandiera Nera, o enciclopédico Pascal Lassalle publica no blog do programa uma crónica cultural que inclui obras referidas e outras sobre o tema tratado.

A emissão dedicada a Portugal, na qual participou o presidente da nossa associação no passado fim-de-semana, não foi excepção. A crónica está já disponível nesta ligação e inclui várias referências a livros, revistas, artigos e filmes. "

texto retirado do blog Terra e Povo.

Podem ouvir aqui a entrevista e ao mesmo tempo aceder aos comentários sobre a mesma!

Parabéns!

Boletim Evoliano 10#

(clicar na imagem)

Tópicos:

- Foi a revolução francesa uma vingança dos templários?
- O Emanacionismo
- Hitler e as sociedades secretas
- Serviço ao estado e burocracia
- À procura de homens entre as ruínas

sábado, 30 de outubro de 2010

Ainda acerca da manifestação


Tradução

Após a manifestação identidária chamada « a juventude no poder » ocorrida no dia 23 de Outubro, aqui tem os discursos dos vários oradores. Para começar, o de Louise Demory, militante do Projet Apache.

“Uma outra juventude. Hoje reivindicamos esta diferença. Somos jovens, mas não somos a juventude deles. Uma outra juventude. Que temos nós que nos distingue do mundo deles?

Inicialmente, não somos como eles, porque recusamos ser parecidos com eles. Recusamos tudo o que é reconhecido enquanto juventude da actualidade. Não somos o alvo de nenhum marketing, nem vítimas de nenhuma moda. Não pertencemos a nenhuma “tribo”. Não pedimos assistência, nem compreensão, nem subsídios,. Tudo o que vem deles é-nos indiferente ou repugnante.

De seguida, somos jovens, porque somos o nosso próprio futuro. O futuro que nós queremos não é um futuro hipotético, que remete sempre para a geração de velhotes. O nosso futuro é aquilo que fazemos aqui e agora. Para nós não há nenhum “homem” novo que está para vir, pois isto é uma miragem do progressismo. O paraíso não é para amanhã. Há homens com os pés enraizados na sua história, o coração vibrando no presente e com os olhos virados para o amanhã que estão a construir. O futuro começa ontem e constrói-se hoje.

O teu futuro, caro amigo, é a escolha de um trabalho para construir [a tua vida], a escolha de uma terra para edificar, a escolha de uma família a quem transmitir [conhecimento]. Estas são as tuas maiores responsabilidades, é este o caminho da tua honra.

O trabalho não te amedronta. O que tu vomitas é o vazio de um emprego sem alma, de uma tarefa mecânica e sem sabor, é a escravatura vã de uma submissão aos mestres do tempo. O teu trabalho, caro amigo, é a primeira escolha que te é dada para tornar-te um homem. Escolhe a tua profissão, não por ser um meio de juntar dinheiro na tua conta bancária, mas sim como um modo de vida. Então poderás dizer: “olhem a minha obra, este é o meu acréscimo [ao mundo]Escolhe a tua profissão para toda a vida.

Com o mesmo cuidado [com o que escolhes a tua profissão] escolhe a terra onde queres viver. É cá que começa a tua vida enquanto Homem. Deves conquistar a tua rua, a tua localidade, a tua cidade, a tua província. A tua comunidade é cá. É cá que deves conquistar a realidade. É cá que voltas a dar um verdadeiro sentido à solidariedade. Nenhum media, nenhum partido, nem nada que substitua o combate, vale a pena que te empenhes mais do que te empenhas cá. Deves reencontrar a vontade de te dedicar totalmente por um pedaço de terra, por uma paisagem, por homens e mulheres que são o teu povo, por lhes darem aqui e agora o melhor de ti próprio, e eles compensarem-te por isso.

Escolhe o teu lar pensando “é cá que eles me enterrarão, junto aos que eu amei.” Os teus filhos. O teu caminho para a imortalidade. Graças a eles, perpetuas-te. Graças a eles, nunca morrerás. Sejamos francos, aquele que não entende que estamos no centro do combate identidário enganou-se na porta. Que tipo de homem serias tu se as necessidades de educar, de transmitir [conhecimento] e de amar, não estivessem em ti incutidos? Que criminoso serias tu se aceitasses que a voz dos anciões se calasse aquando a tua?

Não há civilização sem nação.

Não há nação sem regiões.

Não há regiões sem comunidades naturais.

Não há comunidades naturais sem famílias.

Não há famílias sem filhos.

Não há civilização por defender sem uma criança por nascer.

Nós somos a outra juventude, porque nós decidimos VIVER.

Brandão Ferreira: “Em Nome da Pátria”


“Este livro sobre o Ultramar é à revelia da verdade Histórica”

Uma obra chocante com revelações inéditas defende que a intervenção militar portuguesa em África, nos anos 60 e 70, estava ganha do ponto de vista militar. Brandão Ferreira regressa à polémica, num livro documental.

Colaborador desde há anos de O Diabo, entre outros jornais, articulista e comentador, o Tenente-Coronel Brandão Ferreira tem sido uma voz solitária na defesa de uma nova versão sobre a intervenção das Forças Armadas em África no século XX. Recusa a verdade histórica e diz que há muitos combatentes que deviam deixar o silêncio e comodismo para contrapor a uma versão popularizada em 1974, mas que não corresponde ao que, de facto, aconteceu.

O seu livro “Em Nome da Pátria”, que acaba de sair, conta com o prefácio de Adriano Moreira. O Diabo conversa com o militar sem medo do contraditório.

O Diabo – Escreve este livro para provar que a intervenção no ultramar está mal contada?

Brandão Ferreira – O mais possível. Tudo o que está no livro é à revelia da verdade e discurso oficial, inclusive o de todos os partidos sentados na Assembleia da República. Escrevo o livro para repor essa verdade. O que podemos fazer hoje? Não podemos prender ninguém, não podemos julgar ninguém. Deve é existir um julgamento histórico. Isto pode, de facto, indispor muita gente.

O Diabo – Identifica o momento que, segundo diz, a verdade oficial deixou de corresponder à verdade histórica que agora defende?

Brandão Ferreira – Há uma muita gente que teve responsabilidades e que, se agora derem o dito por não dito, perdiam o pé. Uma quantidade de personagens alcandorou-se a pedestais aos quais não têm direito.

O Diabo – Por exemplo?

Brandão Ferreira – Todos os que tiveram responsabilidades a partir do dia 25 de Abril. Esse dia quebra a vontade de lutar por coisas pelas quais lutámos durante 600 anos. Não foram 600 dias. Isto nada tinha a ver com o Estado Novo, mas como uma forma de estar no Mundo, como Portugal, como Nação.

O Diabo – Defende que Portugal tinha condições militares para levar vencido os combates em África. Elas existiam realmente?

Brandão Ferreira – Julgo que sim, mas precisamos de que muitas pessoas que estão hoje caladas e que conheceram bem a situação venham falar sobre isso e deixem o seu comodismo. É evidente que há muitas opiniões sobre isto, mas seria bom que a instituição militar tivesse uma verdade oficial sobre o assunto. Não há porque as Forças Armadas estão dependentes do poder político e os chefes militares até já dependem da nomeação do poder político… Obviamente que se forem contra a verdade oficial são logo demitidos. Dizer a verdade é a coisa mais revolucionária que pode haver.

O Diabo – Ainda assim, regressemos às condições militares. Reafirma, apesar de tudo, que as situações na Guiné e em Angola podiam ter sido controladas militarmente?

Brandão Ferreira – Angola? A situação em Angola estava resolvida, hoje até o Partido Comunista o admite. A Guiné não estava perdida. O general Spínola deixou a Guiné em mau estado psicológico quando se veio embora. Tinha isto a ver com o moral da tropa – não a moral, que é diferente. Spínola entrou em contradição com o professor Marcelo Caetano e levou-a para o seu quartel na Guiné. Agora, isto leva tempo a explicar e por perceber que o debate do problema é extenso escrevi este livro.

O Diabo – A zanga entre Spínola e Caetano é o início do 25 de Abril?

Brandão Ferreira – Sim, podemos dizer isso. Eventualmente, a questão foi o Marechal Spínola não ter sido proposto para Presidente da República. E, talvez, por o professor Marcelo Caetano não ter levado em conta quando umas dicas para a Constituição que pediu ao Marechal Spínola. Pode ser aí o foco do problema.

O Diabo – Defende ainda nesta obra que a acção psicológica em África estava bem feita, mas no entanto há falhas…

Brandão Ferreira – Há. A acção psicológica no terreno estava bem feita, por toda a cadeia de comando, mas o governo esqueceu-se de fazer essa acção psicológica na Metrópole. Erro fatal. Esqueceu-se inclusive de fazer acção psicológica junto da população branca em algumas áreas de Angola e Moçambique. Em Moçambique, a população branca nunca sentiu a guerra, que era uma coisa a milhares de quilómetros. Ora, não podemos afrontar as pessoas que estão a combater por nós. Começaram a dizer em Lisboa que os militares não queriam acabar com a guerra porque aquilo lhes dava dinheiro. Isto é subversivo. O que falha é o comando político. E, no campo militar, era preciso explicar que isto era uma guerra de usura, de paciência… E seria sempre muito difícil extirpar toda a guerrilha. Até aqui na Metrópole isso era feito, recorde que no dia da inauguração da ponte sobre o Tejo, a DGS conseguiu travar um atentado aos pilares. E essas pessoas andam para aí agora, se calhar têm pensões à nossa custa ou até foram condecorados.

O Diabo – Por falar em pensões, como olha para o que o Estado dá agora, em compensação pecuniária, aos ex-combatentes?

Brandão Ferreira – Um erro. Foi uma demagogia do dr. Paulo Portas. Brincam com coisas sérias. E alguns ex-combatentes não se têm portado bem no meio disto tudo.

O Diabo – Tem esperança que os jovens portugueses, que não passaram por estes tempos, o compreendam agora, perante a propaganda que diz existir?

Brandão Ferreira – Há de tudo. As gerações são feitas de carne e osso e os jovens de hoje são iguais aos de ontem. Se se falar verdade, se se falar ao coração, as pessoas entendem. Agora, considero que a maioria dos cidadãos não tem bagagem histórica, matemática, política…

O Diabo – O senhor é uma voz dissonante. Convive bem com isso?

Brandão Ferreira – Sou uma voz dissonante, é verdade. Mas que quer que eu faça? Sou assim, estou de bem comigo. Já tive artigos apreendidos, já estou habituado à crítica. Prefiro que as pessoas me digam as coisas frontalmente e que não sejam cínicas. A maior reacção que há é “eu, esse gajo nem leio” - ou há pessoas que concordam e se manifestam.


fonte

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Paris : Manifestation "La jeunesse au pouvoir"



Irei traduzir uns textos de modo a que consigam perceber melhor esta "nova juventude" que em França se vai afirmando cada vez mais e ganhando cada vez mais adeptos!!




quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Nessun Dolore


Do nascimento da CasaPound aos confrontos da Piazza Navona, um romance sobre os fascistas do terceiro milénio e a sua grande história de amizade. Flavio e Giorgio, encontram-se pela primeira vez em frente à escola e tornam-se amigos no estádio Olímpico quando Flavio tenta entrar sem bilhete. São filhos de Roma, mas de bairros diferentes. Flavio é do norte da cidade, um bom bairro. O seu futuro está já definido pelos seus pais, bons estudos, um mestrado nos Estados Unidos e certamente um dia um belo lugar na empresa familiar da família. Giorgio, por seu turno, cresceu na Garbatella, um bairro popular, antes de ficar na moda e de ele ser expulso com a sua família. Vai viver, com a mãe e o irmão, para a CasaPound, o edifício que se tornou o coração “negro” da capital. Nesse dia, no entanto, não há diferenças entre eles, são adeptos numa missão e é o começo de uma amizade indestrutível, que vai cimentar-se durante um concerto de Zetazeroalfa. Na CasaPound, viverão no seio de uma comunidade orgânica, regida por regras simples mas estritas (nada de drogas, de armas ou de crime). Empreenderão as suas batalhas, políticas e de rua, lado a lado. Giorgio e Flavio tornar-se-ão os chefes carismáticos do Blocco Studentesco, a organização juvenil da CasaPound nos liceus e nas universidades.

Domenico Di Tullio nasceu em Roma em 1969. É o advogado penalista que defende a CasaPound. Em 2006, publicou o livro «Centro sociali di destra. Occupazioni e culture non conformi» [Centros sociais de direita. Ocupações e culturas não-conformes].

Domenico Di Tullio, Nessun dolore, Il romanzo di Casapound [Nenhuma dor, o romance da CasaPound], 238 páginas, € 16,50. (publicado pela Rizzoli, uma das maiores editoras italianas).

Não esquecer...

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Alfredo Pimenta

Polígrafo da primeira metade do século XX, versou variados géneros, desde a poesia à política, da filosofia à história, do ensaio à critica literária, filosófica, histórica, deixando vastíssima bibliografia numa escrita primorosa de clareza e rigor. Desta bibliografia há quatro índices sendo os mais completos os do Terceiro Volume de Estudos Filosóficos e Críticos (Liv. Cruz Braga, 1958) e o do Boletim de Trabalhos Históricos, vol. XXXIII.
A sua numerosa colaboração em jornais, nacionais e estrangeiros, revistas de ciência histórica, literária e política, dicionários, etc., continua esparsa sendo de grande interesse para a cultura da época a sua inventariação e análise. Licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra (1908), continuou ao longo da vida a sua formação intelectual, iniciada já antes do frequentar a Universidade. A sua vasta biblioteca, doada em 1970 pelos filhos à Fundação Calouste Gulbenkian, constitui a prova material desta intensa actividade intelectual. Trabalhador infatigável, foi figura marcante da época, pela originalidade das suas propostas, que iam até ao seu modo de trajar: monóculo, capa negra, chapéu mole, luvas brancas, bengala, sobraçando um punhado de livros...

Ultras Not Reds

(Clicar na Imagem)

A partir de agora um novo link no meu blog.

ZZA On tour!

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Servios queimam bandeira da Albânia

Multiculturalismo falhou na Alemanha


Estão a provocar controvérsia na Alemanha as declarações de Angela Merkel, que diz que a tentativa de criar uma sociedade multicultural na Alemanha "falhou completamente".

“No início dos anos 60, a Alemanha chamou trabalhadores estrangeiros e eles agora vivem aqui. Durante algum tempo, mentimos a nós próprios, pensando ‘eles não ficam e um dia hão-de partir’. A perspectiva de que poderíamos construir uma sociedade multicultural, vivendo lado a lado e gozando da companhia uns dos outros, falhou completamente”, disse Angela Merkel num encontro com a juventude partidária da União Democrata-Cristã (CDU), o partido no poder.

Esta posição surge numa altura conturbada do debate sobre a integração das comunidades estrangeiras na Alemanha, em especial as comunidades árabes e muçulmanas.

Os imigrantes, disse Angela Merkel, têm de "fazer mais" pela sua própria integração: "Nós sentimo-nos ligados aos valores cristãos. E aqueles que não são capazes de aceitar isto também não têm lugar aqui".

A chanceler alemã afirmou ainda que os cidadãos oriundos de outros países devem aprender a língua alemã, de maneira a terem melhores oportunidades no país.

domingo, 3 de outubro de 2010

Crise ascende rastilhos para depressões/nacionalismos


Tristeza, desespero e pobreza podem ser as consequências das medidas de austeridade do Governo, que, em último caso, descambarão em nacionalismos exacerbados e até em implicações na saúde pública. A classe média será particularmente sensível a tais efeitos.

Os tempos de incógnita, quanto ao aperto doloroso imposto pelo Estado, conduzirão a um sentimento de ansiedade generalizada. E, daí, até ao descontentamento social, políticas antiliberais e ultranacionalismos - segundo analistas das massas sociais - poderá ser um pequeno passo colectivo. Aliás, a força dos nacionalistas na Suécia e Holanda ou as políticas francesas de migração são disso um exemplo.

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Cuidado! eles andem aí!

Vivam a realidade, ignorem a formada mediocridade!

Estes percebem tanto de dia à dia como eu de ver as vistas atrás do meu escritóriozinho bem aconchegado e com cobertor aos pés.

sábado, 2 de outubro de 2010

B&H - Hellas #28


Interviews: Groupe union Defense (France), March or Die (England), B&H Canada, Kontrol Rutinario (Spain), Punkfront (Germany) and Terra Bruciata (Italy)

Articles: Hellenic Economical Zone (ΑΟΖ), Musical Instruments of Ancient Hellenes, Dose Control, Views (Radical? I don’t think so!), News From Russia, Musical News, Fotos, Political – Social - Ecological Timelines.

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sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Atacaram a livraria Europa!


Um grupo de dezenas de pessoas, não identificadas, atacou e "destruiu"(isso queriam vocês) ontem a livraria Europa, em Barcelona, do neonazi Pedro Varela, condenado à prisão por difundir obras dessa ideologia.

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Mais um ataque dos defensores da liberdade de expressão e pensamento! Cobardes!

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

R.I.P - I.S.D

Nunca serás esquecido...

(11 Agosto 1957-24 Setembro 1993)



We live in changing times, when certain thoughts are now a crime. Power flows through an evil pen and freedom’s light in growing dim.

One day if suddenly, I’m forced to take my leave. Will you still carry on, with the things that we believe? One day if suddenly, they take my life away. Will you still be fighting to win a bright new day?

The people who’ve stood against us. They seem to be above the law. With the power to listen into private moments in our lives and the power to come kick down your door.

One day if suddenly, I’m forced to take my leave. Will you still carry on, with the things that we believe? One day if suddenly, they take my life away. Will you still be fighting to win a bright new day?

Our strength has come from ideals many years’ old. A strength that has survived within our blood. A strength our foe has recognized, and sworn to drag it down. He wants to drag our people through the mud.

One day if suddenly, I’m forced to take my leave. Will you still carry on, with the things that we believe? One day if suddenly, they take my life away. Will you still be fighting to win a bright new day?




domingo, 12 de setembro de 2010

Música para a Semana!!



I always will remember the glories of the past. My Oi! Oi! days from the first 'till the last. I always will remember those Saturday nights. I'll never forget friends, booze and fights!

Bootboys Old Stories! Bootboys Old Glories!

Dr. Marten boots, crop No.1 - Having our say and having lot's of fun. United and hard, hated and proud - The sense of bellowing to a wonderful crowd.

Bootboys Old Stories! Bootboys Old Glories!

I always will remember the glories of the past. My Oi! Oi! days from the first 'till the last. I always will remember those Saturday nights. I'll never forget friends, booze and fights!

Bootboys Old Stories! Bootboys Old Glories! Bootboys Old Stories! Bootboys Old Glories!
Bootboys Old Stories! Bootboys Old Glories…


7 maravilhas de Portugal

Ao fim de nove meses de votações, mais de 600 mil portugueses escolheram os sete fenómenos naturais que consideraram mais belos. A distinção irá trazer notoriedade e, certamente, um acréscimo de visitantes

Floresta Laurissilva,

Parque Nacional da Peneda--Gerês,

Grutas de Mira de Aire,

Lagoa das Sete Cidades,

Portinho da Arrábida,

Ria Formosa e

Paisagem Vulcânica do Pico.

Estas são as 7 Maravilhas Naturais de Portugal escolhidas pelo público português. Com 656 356 votos, esta foi a votação do género com mais adesão.

Fonte

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

sábado, 4 de setembro de 2010

Supostos "arrumadores" em Aveiro


A vereadora da Câmara de Aveiro, Maria da Luz Nolasco, apelou aos cidadãos aveirenses, na reunião de Câmara de anteontem à noite, para terem “cautelas enquanto este trabalho não tiver efeito”, referindo-se ao “plano de inserção, colaboração e entendimento” que a autarquia pretende implementar, na sequência de denúncias de casos de agressividade dos arrumadores que se encontram no estacionamento da Loja do Cidadão sobre os automobilistas, principalmente do sexo feminino.
A atitude da autarquia não será “varrer daqui” os arrumadores, mas admite que “alguns destes terão de voltar para os seus países”. Mas o plano da autarquia não agrada aos socialistas. A vereadora da oposição, Marília Martins, que aliás já foi “vítima” dos arrumadores, diz que a notícia publicada esta semana no Diário de Aveiro deixou-a “perplexa pela dimensão que está a ter”. Ouviu os vereadores da maioria PSD/CDS-PP, Maria da Luz Nolasco e Miguel Fernandes, sobre o plano em curso de actuação sobre os arrumadores, mas desvaloriza-o. A vereadora socialista admite que o problema agravou-se nos últimos anos, devido à crise.

fonte

Eu não percebo porque é que as pessoas têm medo de falar as coisas com frontalidade e com realismo... porque é que em vez de dizermos arrumadores não dizemos "imigrantes ilegais" nomeadamente romenos?? será que custa dizer a verdade ao povo? que de certo já a conhece bem de perto...
Aveiro tem tido um crescimento muito grande de imigrantes ilegais (romenos) começaram por se espalhar pela cidade e como não trabalham nem ganham nenhum tipo de rendimento, como é óbvio com a fome começaram a pressionar a população para lhes dar dinheiro, chegando ao ponto de dizerem " só 25 cêntimos? quero mais"... a policia actuou, e então eles resolveram parar só na zona da Loja do cidadão visto que está sempre cheio de gente e lá continuam a chatear as pessoas e impingir dinheiro chegando a meter a mão dentro da carteira das mulheres ( como já vi ).

Chega de tretas, essas pessoas não têm documentos e pelo seu comportamento não vejo razões para se falar em "integração social" que nem sequer existe nem nunca irá existir é só show-off.





Pedofilos condenados mas fora da cadeia.



Seis dos sete arguidos do processo Casa Pia, incluindo Carlos Cruz, foram condenados a pesadas penas de prisão, entre os cinco anos e nove meses e os 18 anos, mas todos vão ser mantidos em liberdade, uma vez que os advogados vão recorrer do acórdão.

Carlos Silvino foi condenado a 18 anos, Carlos Cruz e Ferreira Diniz a sete anos cada um, Jorge Ritto a seis anos e oito meses, Hugo Marçal a seis anos e dois meses e Manuel Abrantes a cinco anos e nove meses, enquanto Gertrudes Nunes foi absolvida. Não obstante as pesadas penas, associadas ao abuso sexual de menores, nenhum dos arguidos fica na cadeia.

fonte:

Isto é incrivel, condenados mas pronto nao se passa nada, vai tudo para casa ver televisão e esperar que tudo se resolva... PRISÃO JÀ!


sábado, 28 de agosto de 2010

domingo, 22 de agosto de 2010

Doutrina politica 2

3. Antes de tudo, no que diz geralmente respeito ao futuro e à evolução da humanidade, o Fascismo não crê na possibilidade e na utilidade da paz perpétua. Portanto, repele o pacifismo, que oculta uma renúncia à luta e uma cobardia perante tudo o que é sacrifício. Todas as outras provações se reduzem a meros substitutos que, na alternativa da vida e da morte, jamais colocam o homem frente a frente consigo mesmo. Assim, uma doutrina que parte do postulado prévio da paz, é tão alheia ao Fascismo como o são ao seu espírito, mesmo se aceites pela utilidade limitada que possam ter em certas situações políticas, todas as organizações internacionalistas e societárias, que, como a história nos demonstra, se dispersam ao vento quando elementos sentimentais, ideais e práticos, agitam tempestuosamente o coração dos povos. Esse espírito antipacifista, transporta-o também o Fascismo à vida particular dos indivíduos. A orgulhosa divisa dos esquadristas "me ne frego", "estou-me nas tintas", escrita nas ligaduras de uma ferida, não é só um acto de filosofia estóica, é a síntese de uma doutrina não somente política: é a educação para o combate e a aceitação dos riscos que comporta - é um novo estilo de vida. Assim, o fascista aceita e ama a vida; ignora e considera o suicídio uma vileza; compreende a vida como dever, elevação, conquista, a vida deve ser alta e plena: vivida por si própria, mas principalmente para todos os outros, próximos ou longínquos, presentes ou futuros.


4. A política demográfica do regime é uma consequência dessas premissas. O fascista ama o próximo também, mas esse próximo não é para ele um conceito indeterminado: o amor ao próximo não impede as necessárias severidades educadoras e ainda menos as diferenças e as distâncias. O Fascismo repele os abraços universais e, ainda que vivendo na comunhão dos povos civilizados, olha-os com atenção e desconfiança, observa-os nos seus estados de espírito e na transformação dos seus interesses e não se deixa enganar pelas aparências inconstantes e falsas.

domingo, 15 de agosto de 2010

terça-feira, 10 de agosto de 2010

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

O Livro é a Espada do Espirito!!!

Título: Nun'Álvares Guerreiro e Monge
Autor: Alfredo Pimenta, António Sardinha, Carlos Eduardo Soveral, João Ameal, Zuzarte Mendonça, Rodrigo Emílio, António Manuel Couto Viana
Páginas: 56
Formato: Caderno A5
Preço: 3€
Descrição: Antologia sobre o Condestável, com textos dos mais significativos Nacionalistas Portugueses do século XX, retirados de obras, hoje em dia, praticamente impossíveis de encontrar, inclui também uma importante conferência proferida por Carlos Eduardo Soveral em 1954 e nunca publicada até hoje, como apêndice estão incluídos dois poemas Condestabrianos de Rodrigo Emílio e António Manuel Couto Viana.

domingo, 1 de agosto de 2010

sábado, 31 de julho de 2010

Doutrina politica e Nacional

1. Quando no já tão longínquo Março de 1919 convoquei em Milão nas colunas do Popolo d'ltalia os sobreviventes intervencionistas-combatentes que me haviam seguido desde a constituição dos Fascios de Acção Revolucionária, em Janeiro de 1915 - não havia qualquer plano doutrinário específico no meu espírito.
De uma só doutrina tinha tido experiência viva: a do socialismo desde 1903-1904 até ao Inverno de 1914; quase um decénio. Experiência de filiado e de chefe, não experiência doutrinal. Mesmo naquele período, a minha doutrina foi sempre a doutrina da acção. Não havia desde 1905 uma doutrina unívoca, universalmente aceite, ao começar na Alemanha o movimento revisionista chefiado por Bernstein contra o qual, na alternância das tendências, se formou um movimento revolucionário de esquerda que na Itália não passou do terreno teórico, mas que no socialismo russo foi o prelúdio do bolchevismo. Reformismo, revolucionarismo, centrismo; até os ecos dessa terminologia se extinguiram, mas na grande corrente do Fascismo encontrareis os filões que partiram de Sorel, de Péguy, de Lagardelle, do Mouvement Socialiste e da coorte dos sindicalistas italianos que de 1904 a 1914 trouxeram uma nota de novidade ao meio socialista italiano, desviri1izado e cloroformizado pela jornicação giolittiana, com as Pagine Libere de Olivetti, La Lupa de Orano, e Il Devenir Sociale de Enrico Leone.
Acabada a guerra, o socialismo já não existia como doutrina em 1919: existia só como rancor e com uma única finalidade, principalmente na Itália, as represálias contra aqueles que tinham querido a guerra e que deviam expiá-la. O Popolo d'ltalia tinha como subtítulo Diário dos combatentes e dos produtores. A palavra produtores era já a expressão de uma orientação mental. O Fascismo não surgiu de uma doutrina elaborada antecipadamente em torno de uma secretária: nasceu da necessidade de acção e foi acção; não foi partido, nos primeiros dois anos foi antipartido e movimento. O nome que dei à organização fixava-lhe os caracteres. Entretanto, quem reler nas folhas já amareladas da época a narração da reunião constitutiva dos Fascios italianos de combate, não encontrará uma doutrina, mas uma série de apontamentos, antecipações e esboços que, libertados do jugo inevitável das contingências, deviam, depois de alguns anos, desenvolver-se numa série de posições doutrinárias que faziam do Fascismo uma doutrina política em confronto com as outras, passadas e contemporâneas. "Se a burguesia, dizia eu então, julga encontrar em nós o seu pára-raios, engana-se. Devemos ir de encontro ao trabalho... Queremos habituar as classes operárias à capacidade de direcção, até para as convencer de que não é fácil dirigir uma indústria ou um comércio ... Combateremos o retrogradismo técnico e espiritual. Aberta a sucessão ao regime, não devemos ficar imbeles. Devemos acorrer; se o regime cair, devemos ocupar o seu posto. Cabe-nos o direito de sucessão por termos levado o país à guerra e o conduzir à vitória. A representação. política actual não é suficiente, queremos uma representação directa dos vários interesses ... Poderia dizer-se que com este programa voltamos às Corporações. Não importa! Queria, por isso, que a Assembleia aceitasse as reivindicações do sindicalismo nacional do ponto de vista económico.
Não é singular que desde o primeiro dia ressoe na Praça do Santo Sepulcro a palavra corporação, que no decorrer da Revolução devia significar uma das criações legislativas e sociais básicas do regime?

2. Os anos que precederam a Marcha sobre Roma foram anos durante os quais as necessidades de acção não toleraram investigações ou elaborações doutrinárias completas. Lutava-se nas cidades e nas aldeias. Discutia-se e o que era mais sagrado e importante - morria-se. E sabia-se morrer. A doutrina completa com divisões de capítulos, de parágrafos e floreados de elucubração, podia faltar; mas havia algo de mais decisivo a substituí-la: a fé. Todavia, quem se lembrar de consultar os livros, os artigos, os votos dos congressos, os mais longos e mais curtos discursos, quem souber indagar e escolher, descobrirá que os fundamentos da doutrina foram lançados no mais aceso da luta. É justamente nesses anos que o pensamento fascista se ergue, se aperfeiçoa e se encaminha para uma organização. Problemas do indivíduo e do Estado, da autoridade e da liberdade, políticos e sociais e os mais especificamente nacionais; a luta contra as doutrinas liberais, democráticas, socialistas, maçónicas, populares, foram conduzidas contemporaneamente com as expedições punitivas. Mas, porque faltou sistema, os adversários de má fé negaram ao Fascismo toda a capacidade de doutrina, apesar desta, ainda que tumultuosamente, ir surgindo, primeiro, sob o aspecto de uma negação dogmática violenta, como sucede com todas as ideias que despontam, em seguida, sob o aspecto positivo de uma construção que nos anos de 1926, 1927, 1928 encontrou a sua concretização nas leis e nos institutos do regime.
Não apenas como regime mas também como doutrina, o Fascismo está hoje claramente individualizado. Esta expressão é interpretada no sentido de que, exercendo a sua crítica sobre si e sobre os outros, o Fascismo tem o seu ponto de vista inconfundível de referência - portanto de orientação - em relação aos problemas que afligem prática ou intelectualmente os povos do mundo.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Sento solamente noia quando vivo la realt�
Sento lodio sulla pelle quando guardo la citta
Mentre osservo i suoi palazzi, le sue inutili vetrine
Mi riscopro innamorato delle squallide rovine

Quanto vile conformismo c� nella democrazia
Quanta sete di potere, servilismo, ipocrisia
Ora siamo giunti a un bivio e di fronte due sentieri
Si pu� vivere da schiavi o morire da guerrieri

Ora osserva la mia spada che punta verso il sole
Ascolta nel silenzio le mie ultime parole
Ed allora tu vedrai
Bruciare ancora il fuoco di antichi samurai


sexta-feira, 23 de julho de 2010

Para comprensão do Fascismo(3 e Final)

10. Essa personalidade superior é a nação, porque é Estado. Não é a nação que cria o Estado segundo o velho conceito naturalista que serviu de base à exaltação dos Estados nacionais no século XIX. Antes, a nação é criada pelo Estado, que dá ao povo consciente da própria unidade moral uma vontade e, portanto, uma existência efectiva. O direito de uma nação à independência deriva, não de uma consciência literária e ideal do próprio ser, nem tão-pouco de uma situação de facto mais ou menos inconsciente e inerte, mas de uma consciência activa, de uma vontade política em acção e disposta a demonstrar o próprio direito, isto é, de uma espécie de Estado já in fieri. De facto, como vontade ética universal, o Estado é criador do direito.
11. A nação como Estado é uma realidade ética que existe e vive enquanto se desenvolve. Se parar, morre. Por isso, o Estado não é somente a autoridade que governa e dá forma de lei e valor de vida espiritual à vontade individual, é também força que fez valer a sua vontade no exterior, obtendo reconhecimento e respeito, isto é, demonstrando factualmente a sua universalidade em todas as determinações necessárias do seu desenvolvimento. É, portanto, organização e expansão, pelo menos virtual. Pode assim adaptar-se à natureza da vontade humana que no seu desenvolvimento não conhece obstáculos e se realiza provando a própria infinitude.
12. O Estado fascista, forma mais alta e poderosa de personalidade, é força, mas força espiritual. Esta concentra em si todas as estruturas da vida moral e intelectual do homem. Não pode limitar-se a simples funções de ordem e de tutela, como pretendia o liberalismo. Não é um simples mecanismo que limita a esfera das chamadas liberdades individuais. É forma, norma interior e disciplina da pessoa na totalidade; penetra na vontade como na inteligência. O seu princípio, inspiração central da personalidade humana vivendo em sociedade, entra nas profundidades e instala-se no coração do homem de acção, do pensador, do artista, do sábio: alma da alma.
13. Em síntese, o Fascismo não é somente promulgador de leis e fundador de institutos, mas educador e promotor de vida espiritual. Pretende refazer, não as formas da vida humana, mas o homem, o carácter, a fé. Para alcançar este fim, necessita de disciplina e de autoridade que penetrem nos espíritos, dominando-os incontestavelmente. O seu emblema é, pois, o feixe dos Lictores, símbolo de unidade, de força e de justiça.

sábado, 17 de julho de 2010

Decibelios Oi! Oi! Oi!




Ya va siendo hora de empezarla a armar,
Ya va siendo hora de empezar a luchar.
Un mundo de intereses hay que atacar,
Se acerca nuestra hora y se van a enterar.

Oi! Oi! Oi!

Ya va siendo hora de empezar a tomar,
Todo lo que quieras sin tener que esperar.
A llegado el tiempo de empezar a exigir,
Lo que necesitas para poder vivir.

Oi! Oi! Oi!, ect.

Guerrillas callejeras por la capital,
Jóvenes armados ocupando la ciudad.
La única manera de poderse enfrentar,
Violencia y mala ostia, los vamos a aplastar.

Oi! Oi! Oi!, ect.

Skinheads, Oi!.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Para comprensão do Fascismo(2)

5. O Fascismo é uma concepção religiosa onde o homem é encarado sob o ponto de vista da sua relação com uma lei superior, com uma vontade objectiva que transcende o indivíduo particular, elevando-o a membro consciente de uma sociedade espiritual. Quem, na política religiosa do regime fascista, se deteve em considerações de mera oportunidade, não compreendeu que, além de ser um sistema de governo, o Fascismo é também e acima de tudo um sistema de pensamento.
6. O Fascismo é uma concepção histórica, segundo a qual o homem só é aquilo que é, em virtude do processo espiritual para que concorre no grupo familiar e social, na nação e na história, na qual todas as nações colaboram. Daí, o grande valor da tradição nas memórias, nas línguas, nos costumes, nas normas da vida social.
Fora da história, o homem nada é. Por isso, o Fascismo se ergue contra todas as abstracções individualistas de base materialista tipo século XVIII; e contra todas as utopias e inovações jacobinas. Não julga possível a felicidade sobre a terra, como a desejava a literatura economicista do século XVIII e, portanto, repele as concepções teleológicas que vêm em certa época da história, a organização definitiva do género humano. Isto significa colocar-se fora da história e da vida, que é um contínuo fluir e devir. Politicamente, o Fascismo quer ser uma doutrina realista; na prática, aspira a resolver apenas os problemas que surgem por si, historicamente, permitindo a sua própria solução. Para agir entre os homens, tal como na natureza, é preciso entrar no processo da realidade e tornar-se senhor das forças actuantes.
7. Anti-individualista, a concepção fascista é a favor do Estado; e é pelo indivíduo, na medida em que este coincide com o Estado, consciência e vontade universal do homem, na sua existência histórica. Repele o liberalismo clássico, que surgiu da necessidade de reagir contra o absolutismo e esgotou a sua função histórica desde que o Estado se transformou na própria consciência e vontade populares. O liberalismo negava o Estado no interesse do indivíduo particular, o Fascismo reafirma o Estado como a realidade verdadeira do indivíduo. E, se a liberdade deve ser a prerrogativa do homem real e não do abstracto fantoche em que pensava o liberalismo individualista, o Fascismo é pela liberdade. E é pela única liberdade que pode ser uma coisa séria, a liberdade do Estado e do indivíduo no Estado, uma vez que, para o fascista, tudo está concentrado no Estado e nada existe de humano ou de espiritual, e muito menos tem valor, fora do Estado. Neste sentido, o Fascismo é totalitário, e o Estado fascista, síntese e unidade de todos os valores, interpreta, desenvolve e potencia a totalidade da vida do povo.

8. Nem indivíduos, nem grupos (partidos políticos, associações, sindicatos, classes) fora do Estado. Por isso, o Fascismo é contra o socialismo que paralisa o movimento histórico na luta de classes e ignora a unidade estatal que funde as classes numa única realidade económica e moral; analogamente, é contra o sindicalismo classista. Mas, na órbita do Estado organizador, o Fascismo quer que sejam reconhecidas as exigências reais que deram origem ao movimento socialista e sindicalista, fazendo-as valer no sistema corporativo, que concilia os diversos interesses na unidade do Estado.
9. Segundo as categorias dos interesses, os indivíduos são classes; são sindicatos, segundo as diferentes actividades económicas co-interessadas; mas, antes e acima de tudo, são Estado. Este não é número, um somatório de indivíduos que constituem a maioria de um povo.
Por isso mesmo, o Fascismo é contra a democracia, que identifica o povo ao maior número, rebaixando-o ao nível da maioria, mas é a forma mais pura de democracia, se o povo é concebido consoante deve ser, isto é, qualitativa e não quantitativamente, como a ideia mais forte, porque a mais moral, coerente e verdadeira, que actua no povo como consciência e vontade de poucos ou até de um só e como ideal que tende a agir na consciência e na vontade de todos. De todos os que, etnicamente, extraem da natureza e da história as razões para formar uma nação, ligados pela mesma linha de evolução e de formação espiritual de modo a constituir uma só consciência, uma só vontade.
Não estamos perante uma raça ou uma região geograficamente individualizada, mas face a uma estirpe que se perpetua historicamente, uma multidão unificada por uma ideia que é vontade de existência e de poder: consciência de si, personalidade.